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RENATO ZUPO

Magistrado • Escritor • Palestrante

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O jogo no Brasil

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Desde que se acabou com o jogo, se fala em readmiti-lo, tamanha a estupidez do gesto de fechamento desta importante fonte de empregos e impostos no país. E sempre que se fala em liberar o jogo, em reabrir e criar cassinos, lá vem resistência de religiosos, políticos e da Dona TV Globo. Ao menor aceno de simpatia governamental com a reabertura de cassinos a Dona Globo cria personagens viciados em jogos e insere em plena novela das nove, faz matéria no Fantástico e ajuda a soterrar a iniciativa, sempre. Acho uma imbecilidade sem precedentes permanecer coibindo o jogo no Brasil, porque é desnecessário e inviável: qualquer um com cartão de crédito internacional e acesso a sites de apostas joga o quanto quiser. Nos cassinos que conheci no exterior vi muitos jovens pagando sua faculdade através do trabalho honesto como crupiês e garçons em casas de jogo. Trabalho digno, salário justo, o jovem brasileiro precisa é disso para começar a vida. Não há argumento possível para sustentar a proibição, quando o próprio governo cria raspadinhas, senas e lotos, e o jogo do bicho campeia solto. Só a população que não se favorece com o jogo. Está na hora de começar a desfrutar desta importante fonte de renda, incentivando o turismo e levando desenvolvimento a regiões inóspitas e pobres do país. É só lembrar de Las Vegas, criada no deserto de Nevada, das raras regiões que eram pobres nos EUA, e que para lá trouxe empregabilidade, desenvolvimento e lucros.

Hollywood e a política.
Quando esse pessoal do Showbiz, essas celebridades de cinema e Tv vazias de conteúdo, vão aprender a parar de se meter em questões de Estado? O último artista a valer o voto na política foi Ronald Reagan, nas décadas de 80 e 90. Que atores se preocupem com o próximo filme, bilheteria, diretor, lançamento, ou a marca de maquiagem que vão usar. Afinal, esquerda de baton, esquerda caviar é isso, fútil, frívola, superficial, mas com ímpetos de discutir política e falar besteira sobre o que não sabe. Leonardo Di Caprio é o retrato fiel da “new left” norte americana, a tropa de militantes mais à esquerda do partido democrata dos EUA. Celebridades que defendem a liberação das drogas, aplaudem Ongs e fazem propaganda antiarmamentista. Tá certo, são bandeiras que podem ser agitadas em países verdadeiramente democráticos. Só não se metam naquilo que não conhecem. Essas celebridades metidas a entrar na política se atualizam com notícias de fontes que nem sequer confirmam e que na verdade são suspeitas. É marxista informando marxista daquilo que julga ideal, da notícia formada, não da notícia verdadeira. Di Caprio defende as ONGS amazônicas e diz que Bolsonaro está equivocado ao imputar-lhes responsabilidades pelos incêndios em nossas florestas. Bem, se vocês assistem jornais, se leem notícias, viram um quarteto de ongueiros presos em Santarém/PA por atear fogo na mata para depois buscar donativos para combater o fogo… Foram soltos e agora se dizem injustiçados. Engraçado que um dos réus admite que pediam donativos mesmo, para praticar ações que seriam da competência do governo federal. Isso em bom Direito Penal é crime de usurpação de função pública, no mínimo. Outra coisa, se é ONG, se é não governamental, que se vire com fontes próprias de sustento, sem pedir esmolas ao povo ou aos governos. Os ongueiros estão em apuros porque o dinheiro estatal parou de jorrar e então sobram as gambiarras e os donativos, que trabalhar que é bom, tem muita gente que não quer. É bom que as celebridades, de Hollywood ou bem mais próximas, escolham temáticas políticas mais sustentáveis para defender.

Amazônia e mundo.
A nossa Amazônia é tida e havida pelos países desenvolvidos como “patrimônio mundial”. Recentemente um ministro italiano (Sérgio Costa ) também o disse de idêntico modo em um seminário ambiental em Nápoles. Ele foi além, afirmando que as queimadas da Amazônia derretem geleiras do hemisfério norte, na velocidade e intensidade em que vem ocorrendo. Nosso Presidente, que não está nem aí pra isso, acabou de autorizar o plantio de cana de açúcar na Amazônia Brasileira. Ora, é claro que o ambientalismo e a ecologia devem, de fato, ser analisados como um todo. O que ocorre na nossa floresta afeta a calota polar, e o que ocorre em uma erupção do vulcão Vesúvio ou do Etna, na Itália, afeta nosso ecossistema brasileiro – mas ninguém espera que pretendamos as áreas vulcânicas italianas como nossas por isso, não é? Vazamentos de óleo em águas internacionais afetaram nossa biodiversidade litorânea e nem por isso estamos reivindicando mais espaço marítimo. Quando falamos de Amazônia, nos referimos a uma área sem comunicação rodoviária com os mais importantes centros políticos e culturais brasileiros e que está permeada de reservas indígenas, população ociosa e da ambição de outras nações. Ou seja, se não for ocupada e explorada, vai se despregar do território nacional. A natureza sempre se recompõe e a melhor maneira de cuidar de grandes espaços de florestas densas é povoá-las, o que só é economicamente possível com sua exploração, o que nunca quis dizer destruição de nossas reservas ambientais e ecológicas.

 

Renato Zupo
Magistrado e Escritor

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