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RENATO ZUPO

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Joe Biden

O que esperar de Biden?

ENTRETANTO

Diferentemente de Donald Trump, Jair Bolsonaro é um homem bom. Pode errar as vezes de maneira infantil, mas tenta acertar. Não está conseguindo, aí já é outro assunto e outra história… Ainda assim, segue muito melhor que a Dilma. Ele e Trump, que são amigos e tem posicionamentos políticos semelhantes, divergem quanto à índole. O ex-presidente americano exerce o poder pelo poder e é um xenófobo que repele tudo aquilo que não seja americano ou não atenda aos interesses dos Estados Unidos. Bolsonaro sempre foi aberto às “nações amigas”, em seu discurso nunca se posicionou contra povos e raças e seu nacionalismo tem pitadas religiosas estranhas às ideias trumpistas. No entanto, Trump foi afastado do cargo e provavelmente da política por um cara muito pior que ele: Joe Biden, construído pela mídia, com um discurso corretinho nunca fez nada de útil em cinquenta anos de vida pública. O mundo inteiro precisa de um presidente americano forte – na falta dele, estaríamos falando alemão nazista ou russo soviético bolchevista hoje. Biden, definitivamente, não é esse cara. Sofreremos.

 

Luciano Huck para presidente.
Já que é pra construir um candidato através da mídia, que tal pegar um que já é da mídia? A ideia é mais ou menos essa, tanto por detrás das insinuações sobre a pré-candidatura do apresentador de TV Luciano Huck para as próximas eleições presidenciais, quanto para a inserção de caras como Felipe Neto e Caio Coppola no jogo político. Minha opinião: não durariam a campanha eleitoral. Me recordo, quanto a isto, da candidatura de Silvio Santos à presidência em 1989: muito barulho por nada, como na peça de Shakespeare. Um naufrágio completo.

 

O Pavor que destrói.
Pois é. A deputada Carla Zambelli outro dia adoeceu e achou que era Covid – ouviu dos médicos que “graças a Deus” era “” Dengue. É irônico, mas é verdade. Estamos tão apavorados com o Coronavírus que nos esquecemos que há inúmeras outras doenças no Brasil e no mundo, algumas mais graves e que matam muito mais, nem todas contagiosas. Morre-se mais no Brasil de difteria, diarreia, Aids e Câncer do que de Corona, que até dois anos atrás era marca de cerveja mexicana. A diferença é que o vírus pode ter seu contágio retido ou atrasado com medidas de distanciamento social. Ou seja, podemos diminuir sua propagação e letalidade com nossa conduta pessoal. Mas, pergunto eu, e quando ficar em casa não adianta? Aí bate o desespero, porque nos lembramos da frase polêmica de Bolsonaro logo no começo da pandemia: “Paciência. Vai morrer gente.” Ele estava certo, ideologias a parte. Ficamos em casa e não adiantou muita coisa.

 

Crise em Manaus.
Eu disse, neste espaço, em 19 de dezembro próximo passado: “O Amapá ficou sem energia por semanas porque está isolado de Brasília e do Sudeste, e temos no meio da floresta uma capital com mais de dois milhões de habitantes, Manaus, sem acesso por via terrestre ao resto do Brasil. Vamos e convenhamos: a situação é de bomba relógio prestes a explodir.” Pois é, tem hora que não é bom ter razão. A região amazônica está como está, entre apagões, queimadas e crises sanitárias, porque é isolada e não é ocupada com atividades produtivas. Como ocupá-la sem agredir o meio ambiente e os povos indígenas, eis a questão.

 

Enem, recorde em abstenção.
Se professor anda matando aula, imaginem os alunos! Neste panorama sem esperanças para o ensino aguardar que dos estudantes venha exemplo de assiduidade ao ENEM parece-me um sonho impossível. Ainda assim, apesar do recorde na abstenção de candidatos, vejo em sentido oposto que o número dos que vieram nos demonstra que, em se abrindo as salas de aula para turmas presenciais, teremos uma surpresa com a presença – senão maciça, ao menos relevante – de alunos do ensino médio. Volta às aulas Brasil!

 

Educação x ensino.
Educação nos dão professores, nossos pais, a comunidade. A educação é um processo complexo, com diversos diferentes autores. Já o ensino é protocolarmente formal e envolve a atividade docente, carga horária, conhecimento fragmentado em disciplinas, provas, diplomas e aprovações. Ou seja, é pedagogia profissional e complexa. Não é possível ministrar ensino exclusivamente no âmbito doméstico, não com a capacitação atual de nossos professores e uma vez que fomos todos surpreendidos por uma pandemia que nos obrigou a ficar em casa durante todo o ano letivo de 2020. É disto que nossos jovens se compadecem e essa lacuna não será facilmente superada sem abnegação por parte dos docentes e a necessária compreensão governamental de que o Estado não pode fechar escolas.

 

O Dito pelo não dito.
De todas as paixões baixas, o medo é a mais amaldiçoada” (William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês).

 

Renato Zupo
Magistrado e Escritor

 

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