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RENATO ZUPO

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Nazismo de esquerda

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Infelizmente, tem muita gente inteligente que se deixa levar por falsos argumentos de internet, principalmente quando proferidos por pessoas com alguma fama internacional ou com títulos acadêmicos que – em tese – os credenciam a ensinar e informar. Um desses credos medonhos é afirmar que o regime nazista foi um regime político de extrema direita, e a arenga parte do pressuposto falso de que: a) toda esquerda é comunista; e b) o nazismo era anti-comunista; logo… a conclusão (sofisma): c) o nazismo é de direita! Vou lhes pedir a gentileza de pensar um pouquinho. O comunismo não detém e jamais deteve a prerrogativa de ser a única forma de esquerda, longe disso. Ser anticomunista não significa (necessariamente) ser de Direita, e aí a lógica é clara. Hitler ascendeu ao poder pregando: a) política de massas; b) endeusamento do líder; c) anulação dos partidos políticos; d) demonização das elites econômicas (judeus); e) o Estado como um fim em si mesmo, e não como um instrumento de paz social. Esse jamais foi um ideário de direita, que historicamente se baseia no individualismo e no mercado! Prega o pluripartidarismo e as oligarquias, vê com bons olhos o capital e as elites econômicas… Ah! E Hitler e Stalin (URSS – comuna) eram aliados no começo da Segunda Guerra…

Tertúlias.
Não são estas as únicas informações que surgem na internet e meios de comunicação informando bobagens. Nós, que não aprendemos a utilizar a crítica filosófica para depurar as informações que nos chegam, acabamos vitimados por conversas para boi dormir, tertúlias para dormitar bovino, como dizia meu grande mestre em processo civil, Desembargador José Marrara. Querem exemplo? Lembram da ação policial em uma favela do Rio, em que dois policiais são “flagrados” finalizando traficantes já caídos e rendidos, imagem que causou polêmica, que foi comentada em todo o mundo, etc… Lembram? Vimos, mas muitos não enxergaram, que só parte da cena foi “vazada” oportunisticamente por gente certamente bastante interessada em denegrir a imagem da polícia. Mesmo o pequeno trecho divulgado mostra, no entanto, uma operação policial em andamento, com dois militares em progressão dentro de uma área de tiroteio… que ocorria. Ah! E balearam bandidos já caídos, mas ainda com AK 47 em punho, o que as imagens também mostram. Bandido caído também dispara empunhando arma, e legitima a defesa própria do homem da lei que o confronta – será que isso precisa ser dito? E ninguém disse. A muitos não interessa ajudar na imagem da polícia, principalmente por interesses eleitoreiros de ocasião ou para bancar o politicamente correto.

Carlini.
Vou voltar na mesma imagem casuísta divulgada na imprensa e mencionada, dos policiais finalizando bandidos. Meu grande amigo Ricardo Carlini, no programa TV Verdade do qual participei a convite honroso dele, alertou para um fato que também passou batido, não foi revelado e nem comentado por quem quer que seja… No mesmo tiroteio uma menina de favela teria levado quatro tiros (atenção) de bala perdida, presumivelmente deflagrados pela polícia (sempre ela para a esquerda caviar). Ora, ora. Adverte Carlini: quatro tiros de bala perdida? Ninguém toma quatro tirambaços perdidos, convenhamos, mesmo em um morro do Rio e em meio a um tiroteio. Quatro tiros deflagrados no mesmo alvo não são perdidos, são tiros com CEP, SEDEX, aviso de recebimento, GPS e Google rastreando. Era bala achada mesmo. Qualquer relação com o fato de que a pobre moça era irmã de um chefão do tráfico no morro não terá sido mera coincidência, mas velada informação que nos privam porque – infelizmente – não vende jornal ou atrai anunciantes quando se denuncia o bom trabalho da polícia e a maldade que permeia a periferia das cidades. Põe politicamente incorreto nisso, num mundo hipócrita como o nosso, onde nem se pode mais falar em “favela”. O termo agora é “comunidade” (sic).

O Melhor pai de Todos.
Me desculpem leitores, mas tive o melhor pai que um cara poderia ter. Passados onze anos de sua morte, ele está ainda muito presente na minha vida, e sempre estará. É meu guia sempre, nunca me esqueço de seus ensinamentos, e queria muito que toda a humanidade tivesse a sorte de ter um preceptor como eu tive na pessoa do meu saudoso pai, que semana passada teve em sua memória a homenagem da criação e outorga da Medalha Defensor Renato Zupo – gentileza da OAB e seus brilhantes representantes, Antônio Fabrício de Mattos Gonçalves, Raimundinho Cândido e Márcio Scarpellini. Você brilha sempre meu pai, graças aos grandes exemplos e valorosos amigos.

 

O dito pelo não dito.
“Subdesenvolvido não tem memória” (Paulo Francis, jornalista).

 

Renato Zupo,
Magistrado e Escritor

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