• BLOG ENTRETANTO •

RENATO ZUPO
RENATO ZUPO

Magistrado • Escritor • Palestrante

NOSSAS REDES SOCIAIS

Conteúdo Criado e Revisado por Humano
crime lgtb fobia 1024x682

Crime de homofobia

ENTRETANTO

Considero estúpida a ideia de definir pessoas conforme suas tendências sexuais, apesar do que ensinou Freud: todos somos essas tendências. Talvez seguindo o pensamento Freudiano, os próprios homossexuais prefiram hastear bandeiras desnecessariamente, como agora, lutando para criar o crime de homofobia. Ou seja, pretendem criar um nicho só deles, diferenciando-os do mundo hetero. Engana-se quem pensa que o motivador disso é a violência de gênero. Matam-se muito mais heteros do que homos pelo mundo afora. A diferença é que, quando morre um hetero, não há ativistas escandalosos berrando ao vivo e pela internet. A criação de um crime “personalizado” para proteger gays é redundante. Se um homossexual é ofendido por conta de suas preferências sexuais, o agressor comete crime de injúria, previsto no Código Penal. Se o homossexual é alvo de preconceito no trabalho ou no mundo acadêmico, há o crime de discriminação, previsto em legislação extravagante e que pode ser aplicado, por extensão e analogia, em benefício do pessoal LGBT. A bandeira hasteada, a luta pela criminalização da homofobia, é simbólica, desnecessária, redundante, separa mais do que iguala, independente do que entenda o STF.

Por que a Venezuela está pobre?
Para responder a essa pergunta, temos que voltar no tempo, até a Guerra do Paraguai. Ela foi causada pelo ditador paraguaio Solano López, que queria autossuficiência, libertação das leis de comércio impostas pela Inglaterra, além de apanhar um cadinho dos territórios brasileiro e argentino. Em síntese, queria autossuficiência, obsessão que destruiu o Paraguai em uma guerra. A Venezuela, desde Hugo Chávez, almeja a mesma autossuficiência. Notem bem, não estamos falando de independência e soberania, econômica ou política – isso todos os países ocidentais democráticos possuem. A autossuficiência consiste em não depender do comércio internacional, do câmbio e do escambo de mercadorias para prover o sustento interno do povo submetido a este ou aquele governo. Cuba foi campeã disso até que acordou para as leis de mercado e hoje se sustenta mal e porcamente graças aos dólares do turismo e aos empréstimos de nações amigas como o Brasil de Dilma. A Venezuela, no entanto, não faz a lição de casa e pretende manter sua economia à tona sem se atrelar ás leis de mercado ou às oscilações do Dólar e do preço do petróleo, ela que é grande exportadora desse combustível fóssil. Impossível. O tabelamento interno do preço dos combustíveis (por exemplo), imposto por Chavez e mantido por Maduro, foi um golpe colossal nas finanças internas e representou um nocaute na economia. Gerou hiperinflação e desemprego. O que os intrépidos presidentes venezuelanos fizeram de tão errado, um depois do outro, destruindo na prática seu mercado interno e corroendo o poder de compra de sua moeda? Muito simples de entender: controlaram preços conforme a oferta e demanda interna, esquecendo-se que os índices a serem utilizados para estipular, por exemplo, o preço da gasolina, medem-se conforme seu preço em dólares americanos atrelados às oscilações do mercado de capital e de ações. Qualquer calouro da faculdade de economia explica o analfabetismo governamental de medidas nacionalistas assim, que destroem – como destruíram – o PIB e a credibilidade cambial de um país governado por patetas dessa ordem.

Hino nacional nas escolas.
O estranho não é o atual governo federal incentivar a divulgação dos símbolos nacionais, dentre eles nosso belo hino, nas escolas públicas. O desconcertante, estarrecedor, é que nunca nenhum governo anterior tenha feito o mesmo. No mundo inteiro jovens são exortados ao amor à pátria. Não se pode atrelar o hino nacional ao militarismo, aos regimes de exceção ou a golpes de estado, como fazem um bando de tolos, alguns deles eleitos pelo povo. Aliás, isso não me assusta: ideólogos falando besteira, desse ou daquele lado, não é novidade alguma. O que causa estupor é encontrar gente que ainda vota em representantes do povo que sejam contrários ao retorno do civismo para a pauta escolar e para as prioridades da educação. E alguns ainda acham ruim que os alunos sejam “filmados”. Ora, bolas! Quanta ignorância. É ilegal divulgar a imagem de gente menor vinculada a situações constrangedoras e que possam estigmatiza-los. Crime é mostrar fisionomia de adolescente portando fuzil em favela, é mostrar o rosto de adolescente infrator, ou explorar economicamente a imagem de menores sem o consentimento dos pais ou responsáveis. Mostrar gente jovem e com mente sã praticando o amor à pátria é digno de honrarias e não de comentários obtusos.

 

Renato Zupo,
Magistrado e Escritor

Gostou? Então compartilhe.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Copyright © RENATO ZUPO 2014 / 2024 - Todos os direitos reservados.

Desenvolvido pela:

NOVO LANÇAMENTO - PRÉ-VENDA

verdugooo 480x672